sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Parênteses no Havaí : Mariana Ohata, que pena...

Notas do jornal de esportes do Estadão de ontem e de hoje.

8/10/2009
Reincidência do doping suspende Mariana Ohata por seis anos
A brasiliense Mariana Ohata, que completará 31 anos no dia 26, foi suspensa das competições nacionais e internacionais de triatlo pelos próximos seis anos. A competidora foi flagrada em exame antidoping realizado fora de competição, no dia 26 de junho, em Iowa, nos EUA, após a realização de uma etapa da Copa do Mundo. A pena imposta a Mariana foi divulgada ontem pela União Internacional de Triatlo (UIT) e vale, de maneira retroativa, desde o dia 2.
A triatleta, que representou o Brasil em três Olimpíadas e não estará apta a defender o país nos Jogos de 2016, no Rio, é reincidente. Em agosto de 2000, teve resultado positivo pelo uso de uma anfetamina nos Jogos Sul-Americanos. A atleta foi suspensa por apenas 60 dias e não perdeu a medalha de ouro conquistada na competição, voltando a ser campeã continental no ano seguinte.
O caso mais recente foi divulgado em 30 de agosto. O exame acusou o uso de furosemida, um diurético. A defesa da competidora foi inicialmente realizada pelo Pinheiros. O departamento jurídico do clube chegou a informar que a substância proibida era proveniente de um chá, oferecido aos atletas que se hospedaram no mesmo hotel que Mariana.
Por meio de sua asessoria de imprensa, a Confederação Brasileira de Triatlo (CBTri) informou ter sido comunicada da suspensão e afirmou que acatará integralmente a decisão da UIT - o que significa que não vai recorrer da decisão-, embora não tenha recebido o texto do julgamento.

9/10/2009
Familiares pedem que Mariana Ohata deixe esporte
A triatleta Mariana Ohata recebeu no Havaí, a notícia de sua punição por doping pelo diurético furosemida e, diante dos seis anos de suspensão impostos pelo UIT anteontem, está sendo aconselhada pela família a abandonar a carreira. Segundo o pai da atleta, Milton Ohata, a possibilidade de recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS) está praticamente descartada pelos altos custos do processo.
Em defesa enviada por escrito, o pai da atleta afirma que não acredita que a filha tenha se dopado. "Diuréticos desidratam e fazem perder substâncias importantes e necessárias para o desempenho do atleta em uma prova longa. Portanto, jamais a Mariana utilizaria um medicamento como esse para realizar uma prova de duas horas de duração", registra.
Ohata também reclama que a CBTri não atendeu ao pedido da filha de se pronunciar perante a UIT. A entidade brasileira informou que vai acatar decisão da Federação Internacinal.

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